quinta-feira, janeiro 26, 2006

Cochabamba - Santa Cruz

Acordamos cedo, esperamos não chegar muito tarde em Santa Cruz, nos disseram que o caminho até lá é asfaltado, mas pode haver alguma ponte caída. A Nave pega de primeira, não precisou nem de um tranquinho, ontem o pai e o rodrigo checaram óleo e água e aparentemene tudo bem. Seguimos um track que eu tinha marcado no GPS a estrada era boa, mas de repente a Nave começa a retear, o motor perde potência. Paramos e descobrimos que tá vazando muito óleo, a luz de advertência acende. Resolvemos voltar pra buscar uma oficina, dali a uns 2 km um mecânico de fundo de quintal, dá uma olhada, passeia um pouco com o carro e nada. Para todos os efeitos resolvo drenar o filtro do óleo. O carro volta a funcionar perfeitamente, e descobrimos que o filtro do óleo está meio frouxo, uma apertadinha e estamos prontos pra seguir.

O mecânico nos informa que existe uma nova estrada até Santa Cruz, aparentemente melhor e mais curta. Vamos perguntando aqui e ali, até que chegamos a esta estrada. Aqui começa a floresta Boliviana, montanhas cobertas de verde, cheias de cachoeiras que as vezes atravessam a estrada. As pontes que teriam caído já devem ter sido arrumadas, na verdade pelos barrancos que vemos, esta estrada deve ser refeita toda vez que chove. O visual é muito bonito e bem diferente do que vimos até agora. ( não temos fotos deste trecho, não sei pq, depois eu pego umas imagens da HDV)

Chegamos em Santa Cruz sem maiores problemas, a cidade é uma das mais ricas da Bolívia impressiona a diferença entre as cidades do sul e aqui. Tem até uma loja da Hummer cheia de H2 zerinho.

Achamos um hotel e buscamos por mais informações para chegar ao Brasil. Descobrimos que a estrada não está tão mal assim, e a frase que ouvimos constantemente nesta viagem se repete "com este auto usted pode seguir tranquilo". Aparentemente as pessoas acham a Nave indestrutivel e qualquer estrada é boa pra ela. Então fica decidido que iremos pela estrada até o Brasil, o trem fica pra próxima.